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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Pegada de Carbono na campanha

Há muito tempo preservar o meio ambiente deixou de ser uma opção, um estilo de vida. Tornou-se imprescindível, uma obrigação. O nosso partido, o PSB de Piracicaba, ciente desta obrigação, definiu que a campanha eleitoral 2010 em Piracicaba e nas cidades que a organização local definir para atuação terá que, obrigatoriamente, realizar o inventário de emissão de dióxido de carbono para a neutralização no término do período eleitoral, que vai de 3 de julho a 3 de outubro.

A determinação integra o planejamento das atividades partidárias eleitorais. O projeto será elaborado e gerenciado voluntariamente pela empresa BeGreen - Bioenergia e Sustentabilidade.

Segundo Fabio Saldanha, responsável pela BeGreen, o objetivo do inventário é apurar as fontes de emissões diretas e indiretas de gases efeito estufa e o consumo de energia para identificar o impacto ambiental provocado pelas atividades eleitorais. “Assim podemos auxiliar na tomada de decisão para direcionamento dos investimentos da campanha para que sejam otimizados os recursos e processos a fim de reduzir ao máximo os impactos ao meio ambiente e possibilitando a elaboração de um plano de neutralização”, explica.

Segundo a U.S. Energy Information Administration, agência americana independente de análises e estatísticas, as pegadas dão pistas de onde viemos e para onde vamos. As impressões das pegadas nos dão informações sobre os animais que as deixam. As pegadas reais oferecem detalhes sobre o tamanho, peso e velocidade, ao passo que as pegadas de carbono medem quanto dióxido de carbono (CO2) é produzido em qualquer atividade diária. Uma ida ao trabalho de carro, um movimento do interruptor de luz e um vôo para fora da cidade, tudo isso utiliza combustíveis fósseis, como petróleo, carvão e gás. Quando combustíveis fósseis são queimados, eles emitem Gases do Efeito Estufa (GEE), como o CO2, que contribuem para o aquecimento global. Do CO2 atmosférico, 98% vem da queima de combustíveis fósseis.

A idéia é mensurar toda a produção de dióxido de carbono resultante das atividades partidárias eleitorais, mesmo que não exatamente, porque é comum que além das atividades oficiais, outros grupos de apoio se mobilizem para apoiar um candidato. “Mas nas atividades oficiais, teremos uma análise e com o resultado, promoveremos ações para neutralizar este prejuízo ao meio ambiente”, disse.

Basicamente, as atividades mensuradas serão o consumo de combustível, papel, energia elétrica, materiais de escritório e de divulgação. “O inventário vai nos ajudar a visualizar o quanto podemos racionalizar o consumo. Após o período eleitoral, teremos ações para compensar essa emissão, como plantio de árvores”, explica Gustavo, que define a atividade como mais uma – junto com a coleta de assinaturas pela remodelação para SP 308 – como uma inovação na integração do partido à sociedade. “Também temos que demonstrar responsabilidade com o meio ambiente, atingido diretamente com o sistema eleitoral brasileiro”, concluiu.

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