Uma notícia deste fim de semana pegou de sobressalto qualquer um que tenha envolvimento político e na cidade ou trabalhe com causas sociais. A morte de Cláudio Arruda foi uma terrível surpresa, pois acredito que ele tinha muito ainda a fazer, com inteligência para colocar a serviço da cidade e deixa um traçado de história recheado de boas atitudes.
Lembro-me de sua luta para construir um jornal de bairro, o Jornal da Paulicéia, e levar à população uma linguagem acessível com informações que atendessem suas necessidades, e o quanto isto nos ensinou sobre como falar com a comunidade. Era dele a postura autêntica diante da Comissão Municipal de Saúde em colocar as necessidades dos bairros mais carentes como metas prioritárias à administração municipal.
Em tempos em que ainda se coloca ética e honestidade como virtudes, e não obrigação, podemos nos orgulhar por ter o nosso Arruda como exemplo de como devem ser os homens que se dispõem a trabalhar pelo povo: simples, humildes e trabalhadores.
Arrudas como o nosso fazem falta para a construção de um país que priorize as ações sociais e o bem estar do cidadão, do menos favorecido, do que tem maior dificuldade em colocar o Estado a seu serviço. E, infelizmente, são desses Arrudas, os bons, que temos que amargurar saudades e lamentos.
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