Esta semana Piracicaba recebeu o Poupatempo, uma obra de oito milhões de reais que veio beneficiar a cidade com a modernidade administrativa condizente com nossas necessidades. Incontestável a importância de transformar o subsolo de parte da Praça José Bonifácio em um espaço dedicado aos cidadãos em atenção aos serviços prioritários e burocráticos.
Sobre o tema, acredito serem imprescindíveis dois destaques. O primeiro veio à tona quando avaliei a cobertura jornalística dando tamanha visibilidade a tantos políticos. Recordei-me de algumas falas do vereador José Antonio Fernandes Paiva, o Paiva do Sindicato dos Bancários, antes até de chegar à Câmara de Vereadores, repetindo exaustivamente que Piracicaba precisava de um Poupatempo e começou seu trabalho de mobilização para esta conquista. Registro, então, o que senti falta: o Paiva tem grande mérito nessa conquista da cidade, ao lado de tantos outros que estiverem interessados em realizá-la.
O segundo ponto é a melhora do padrão de atendimento do serviço público estadual ao cidadão. A eficiência que o estado atinge no atendimento via Poupatempo - mesmo que necessitando de ajustes num primeiro momento – e que o Governo Federal também conquistou na Previdência Social, tem que ser estendida para outras atividades prestadas pelos poderes constituídos. E um grande exemplo é a área da segurança. Quem nunca precisou registrar um Boletim de Ocorrência e ficou três, quatro horas na delegacia ou no distrito policial? E isso não é reflexo de qualquer má vontade do servidor público, mas sim da falta de estrutura geralmente encontrada nas repartições públicas.
Por isso, apenas proponho uma avaliação de prioridades ou, no mínimo, um equilíbrio de investimentos a fim de garantir que todos os setores que envolvam atendimento ao público e prestação de serviços à comunidade sejam assistidos com estrutura, equipamentos e recursos humanos suficientes para levar à comunidade o mesmo padrão de atendimento a que se propõe o sistema Poupatempo.
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