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quinta-feira, 18 de março de 2010

O progresso e a sustentabilidade

Está nos jornais de Piracicaba o bom desempenho da cidade no setor econômico, registrando o aumento das contratações no mercado de trabalho e da atratividade do município em receber novas indústrias. A cidade nunca foi tão assediada por novas indústrias em busca de benefícios em contrapartida à geração de empregos.

São empresas de grande, médio e pequenos portes que gerarão, sem dúvida alguma, milhares de empregos diretos.

Isso remete à vinda da Caterpillar, na década de 70, quando Piracicaba experimentou sua primeira diversificação econômica e a introdução do setor metal mecânico no seu perfil produtivo, provocando a evolução do parque industrial com empresas que instalaram para suprir a demanda de fornecimento à gigante construtora de máquinas.

Os anos mudaram mas as preocupações não poder deixar de passar pela história, pois a vinda da Caterpillar encontrou uma cidade socialmente desorganizada e desestruturada. Vieram famílias de várias partes do país, que se depararam com a precariedade de serviços públicos, como na área de saúde e educação. Não havia equipamentos sociais para atender à demanda gerada ao desenvolvimento.

Em tempos inevitáveis de sustentabilidade, acredito se preciso colocar esta discussão a tona, pois certamente nossa população receba novos profissionais, visto que a mão de obra que estas novas empresas exigirão é técnica e, hoje mesmo, sabemos que há vagas e faltam vagas no mercado de trabalho piracicabano.

Teremos escolas, postos de saudade, transporte público, programas sociais abrangentes para absorver uma demanda populacional que poderá ser diferente do crescimento considerado previsível quando não há fatores que interfiram nas médias populacionais traçadas pelo IBGE? Teremos solucionas algumas questões básicas como, por exemplo, a destinação do lixo doméstico?

Enfim, são apenas elaborações para que pensemos que o desenvolvimento sim, é necessário, mas a sustentabilidade – que em seu conceito puro significa progredir sem destruir – deve ser, a meu ver – colocado como item número um de qualquer novo projeto que interfira numa estrutura que existe e não é capaz de suprir, socialmente, todas necessidades da população.

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