A desincompatibilização dos pré-candidatos ao governo do estado de São Paulo e à presidência da República - assim como os vários ministros que deixaram o governo federal - começa a delinear o campo de "guerra" das eleições 2010. Todo processo eleitoral assemelha-se, e muito, a um cenário bélico. São estratégias para conquistar terreno e pessoas, fazer valer projetos e mandos.
As eleições 2010 são decisivas para o Brasil, para esta transição de país em subdesenvolvido para nação em desenvolvimento, com forte tendência a integrar o grupo das grandes potências mundiais. E esta transição acontecerá certamente sob o comando do próximo governo federal. E o que nos trouxe até aqui e com essa visibilidade mundial foi, sim, a estabilidade econômica, mas também os projetos sociais que fundamentaram nosso país como mais atento aos direitos humanos, sociais e políticos do povo brasileiro.
Neste começo de jogo, antecedendo o tempo regulamentar, seria preciso iniciar, individual ou coletivamente, uma discussão menos acalorada - que se torna quase impossível em período eleitoral - sobre tendências, propostas e indicações dos pré-candidatos quanto temas relevantes para o desenvolvimento - principalmente social - do país.
À exceção dos partidos - e nem posso dizer que se trata da maioria - não é comum ver na sociedade esta discussão prévia, sem conotação eleitoral, imparcial. Ainda na sociedade o que se verifica muito é o distanciamento da política, da classe política. Mas num país democrático, em que é pelo voto que se definem os destinos dos cidadãos, seria muito importante começar a se pensar em opções, projetos, idéias, conhecer grupos apoiadores de propostas bem antes de outubro.
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