Skaf, uma alternativa

Com a consolidação da candidatura de Ciro Gomes à presidência da República pelo PSB, nasce o pré-candidato ao governo de São Paulo, atual presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf.
É bem verdade que Ciro enfrentará alguma resistência da cúpula nacional do partido, pois, se de um lado a empreitada fortalece a sigla, de outro atrapalha os planos de continuidade do Governo Federal, do qual o PSB faz parte.
De todo modo, é alentadora a ideia de lançarmos mão de Skaf para alcançar o Palácio dos Bandeirantes. Se ficarmos somente num tema, a educação, Skaf dá uma aula ao atual governo paulista pelas iniciativas que tem tomado à frente do SESI e do SENAI.
Essas escolas tornam-se cada vez mais modelos de sistemas educacionais de primeiro mundo, fazendo com que o discurso centenário da revolução brasuca pela educação de seu povo passe a ser uma meta real, com resultados práticos.
Derivam desse apaixonante tema, a educação, tantos outros em que o governo estadual atua de forma tímida, quais sejam segurança, saúde, cultura, habitação, esporte, etc.
Tudo isso fará parte do já embrionário programa de governo do PSB, que será discutido com a sociedade num grau de profissionalismo jamais visto na política deste estado.
A FIESP é um órgão abrangente, que estuda os problemas do estado a fundo, com o intuito de mostrar caminhos, independentemente de coloração partidária de seus membros. Não se trata aqui de aparelhá-la com gente do PSB. Trata-se da sociedade canalizar seus feitos em prol da população, do trabalhador, transformando-os em política pública. E diga-se de passagem, tudo isso já é público, está aí para qualquer partido utilizar em suas propostas.
Skaf pode aglutinar pessoas, implementar ideias e tem o que mostrar. Mas o que mais me empolga, como filiado do PSB, é a chance que São Paulo terá de usar o poder em benefício de todos, pelas mãos de quem sabe fazer e pelo caminho da justiça social.