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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A guinada tucana na CESP

Como prometido, volto à questão da decisão do governo do Estado de São Paulo de não mais privatizar a CESP (Companhia Energética de São Paulo). Dado o histórico do PSDB em privatizações, a venda da CESP para capital privado sempre foi dada como certa pelos analistas de plantão do governo Serra. Mas, em tempos de crise internacional, as coisas mudaram. O governo dos EUA gastam bilhões de dólares para salvar empresas estratégicas, Petrobras, Banco do Brasil e outras empresas estatais brasileiras melhoram seus números e por aí vai. Essa onda traz à tona novamente o debate em torno de privatizar ou não estatais em prol de ganho de eficiência e lucros. De certo não há receita de bolo, ou seja, nem toda estatal é privatizável e nem toda empresa em mãos do governo é ruim. A análise tem de ser feita caso a caso. E é o que acontece hoje com a CESP. A exemplo do que ocorre com a CEMIG, de Minas Gerais, o governo paulista enxerga maiores possibilidades de crescimento tocando a empresa do que a vendendo, pois a venda traz um ganho de curto prazo e a boa administração traz ganhos contínuos aos cofres estaduais. A CEMIG é hoje exemplo de boa gestão e governança. Participa de empresas privadas do ramo de energia, como a Light do Rio de Janeiro, e significa boa fonte de dividendos para o governo de Aécio Neves. Seguindo a mesma receita, José Serra desistiu da ideia tucana de privatizar a CESP e quer colher os ganhos futuros dessa grande empresa, conforme anunciado na grande imprensa esta semana. Louvo a iniciativa, pois acredito no modelo de estatal produtiva, competitiva e longe das amarras políticas que por vezes inviabilizam o estado como empresário. Vale lembrar que a CESP já possui ações abertas, como a Petrobras, o que faz com que as exigências de mercado passem a ser mandatórias nas tomdadas de decisão da empresa, em detrimento dos mandos político-partidários. É isso aí. O Brasil tem jeito. Com suas grandes empresas privadas e estatais. Basta os governantes abandobnarem suas crenças ideológicas e acrediterem na mudança, para melhor.

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