Esta semana tivemos mais uma vitória em relação ao projeto Beira Rio. Foram garantidos os dois milhões que a Petrobras já havia se comprometido, mas que faltavam documentos para que a prefeitura de Piracicaba conseguisse requerer os recursos e a Oscip Piracicaba 2010 dar prosseguimento ao processo das obras.
Agora é preciso correr contra o tempo, tanto nós, que representamos os interesses de Piracicaba, quanto a própria Petrobras, pois o período eleitoral vem ai e há muito que se fazer antes que ele chegue e impeça, legalmente, que o recurso venha para a cidade.
A experiência de trabalhar para a obtenção dos recursos do projeto Beira Rio é carregada de ensinamentos e o maior deles é, certamente, que um projeto tão importante, em benefício da cidade, pode agregar líderes políticos, comunitários e entidades em torno de um objetivo comum e realizá-lo com maestria. Todos se lembram que a autoria do Projeto Beira Rio é do ex-prefeito José Machado, PT. Ele viabilizou a primeira etapa da primeira fase. Veio o prefeito Barjas Negri, PSDB, e deu continuidade. Nesta busca de recursos, papel fundamental teve meu pai, então deputado federal, João Herrmann, PDT, na articulação junto a Petrobras, onde ele gozava de grande respeito. Com sua morte, fiz questão de assumir sua luta neste tema, PSB, enfim.
Ou seja, somente neste episódio, quatro partidos políticos envolvidos em torno de um tema. E, por mais que alguém possa dizer que são interesses eleitorais, fica nítida a vontade de se trabalhar pela cidade, ainda mais uma região que representa o coração da cidade, um de seus maiores orgulhos, que o Complexo da Rua do Porto.
Outra lição importante que esse trabalho pelo Beira Rio traz. Sem representatividade política, Piracicaba fica à mercê de favores e interesses de outras lideranças políticas que por aqui circulam somente em período eleitoral. Claro que ninguém se elege somente com os votos de sua cidade base, mas é preciso avaliar o que é feito pela cidade depois das eleições dos que retiram daqui mais de 50% dos votos das eleições nacionais. Enfim, é algo a se pensar, sem bairrismos, que a cidade, com seu volume de eleitores, pode construir uma representatividade política forte, mais forte do que já teve, e muito mais forte do que tem atualmente.
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