Um clima de otimismo e alto astral tomou conta da cidade. Tanto os “nativos” como nossos turistas andam com o riso estampado diante de nossas belezas naturais e do quanto à cidade está bonita e dinâmica. Ontem, quando Piracicaba completou 243 anos, esta satisfação ficou mais evidente. O parque da Rua do Porto João Herrmann Neto pleno em suas atividades de lazer, recebeu famílias para “brincarem”, recebeu o balão de A Tribuna Piracicabana, comemorando seus 36 anos, recebeu muita gente que nunca tinha ali colocado os pés. O que é isso? Alto estima elevada e o amor pela cidade renovado.
O que fazer com toda esta energia que domina a cidade? Como fazer que os benefícios do desenvolvimento não atinjam apenas uma camada da sociedade e, mais ainda, como garantir que as cidades da região, além de aproveitarem do turismo fomentado em Piracicaba, usufruam do positivismo deste excelente momento piracicabano?
Vejo estes questionamentos como naturais e necessários, porque acredito que enquanto se comemora e se enaltece os números é preciso manter o farol sempre acesso e apontando para todos os lados.
Recente palestra realizada na cidade fez acender o alerta, mas as discussões não tiverem desdobramento e é isso que proponho como candidato a deputado federal: colocar à mesa os reflexos que o desenvolvimento vem trazendo à Piracicaba, que está se transformando numa cidade de alto padrão, com solo supervalorizado, com perfil de consumo alterado pela migração paulistana e que, assim, começa a expulsar para cidades como Rio das Pedras, Santinho, São Pedro, Águas de São Pedro, Rafard, Mombuca trabalhadores piracicabanos e outros que vem para cá na fuga da grande metrópole paulista ou já da região metropolitana de Campinas.
Será que estes municípios ao nosso redor estão preparados para esta demanda não prevista de crescimento da sua população? Será que estão estruturalmente prontos ou, como no nosso caso, verão a especulação imobiliária repetir a expulsão populacional e colocar pelas estradas trabalhadores de nossas novas indústrias? E a exemplo da quase intransitável SP 308, estarão as estradas preparadas? Qual nossa responsabilidade como piracicabanos?
Enfim, não existe outro caminho para buscar soluções do que questionar. No mundo empresarial, o brainstorm, na conversa de boteco, o “toró de parpite”, na política, o planejamento de demandas, baseado em dados reais e científicos. E este é um dos meus compromissos, com Piracicaba e com os municípios da região: discutir novas demandas, a realidade dos municípios, o reflexo do desenvolvimento de Piracicaba á nossa região.
Tudo isso embasado nos conceitos de sustentabilidade. E assim encaminhar cada município ao caminho dos recursos federais que podem garantir o desenvolvimento regional sem ônus a nenhum município que, por ventura, esteja sendo pego de surpresa pelo crescimento da cidade pólo que e Piracicaba.
Será que estes municípios ao nosso redor estão preparados para esta demanda não prevista de crescimento da sua população? Será que estão estruturalmente prontos ou, como no nosso caso, verão a especulação imobiliária repetir a expulsão populacional e colocar pelas estradas trabalhadores de nossas novas indústrias? E a exemplo da quase intransitável SP 308, estarão as estradas preparadas? Qual nossa responsabilidade como piracicabanos?
Enfim, não existe outro caminho para buscar soluções do que questionar. No mundo empresarial, o brainstorm, na conversa de boteco, o “toró de parpite”, na política, o planejamento de demandas, baseado em dados reais e científicos. E este é um dos meus compromissos, com Piracicaba e com os municípios da região: discutir novas demandas, a realidade dos municípios, o reflexo do desenvolvimento de Piracicaba á nossa região.
Tudo isso embasado nos conceitos de sustentabilidade. E assim encaminhar cada município ao caminho dos recursos federais que podem garantir o desenvolvimento regional sem ônus a nenhum município que, por ventura, esteja sendo pego de surpresa pelo crescimento da cidade pólo que e Piracicaba.
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