Hoje o país “comemora” o Dia Nacional da Saúde. Talvez a palavra comemoração pareça inadequada para analisar um tema tão crítico como a saúde. Portanto, sejamos críticos, pontuais e justos.
Primeiro pela justiça, é verdade que o sistema Único de Saúde (o SUS) ainda funcione adequadamente e sendo capaz de atender à toda demanda nacional, mas trata-sede um dos sistemas mais eficientes e modernos do mundo. O que precisa é de mais investimentos. Isso requer mais servidores, equipamentos, hospitais, unidades de saúde e a ampliação da atuação preventiva, através do Programa Saúde da Família. Esse é um trabalho que cabe a cada administrador público, seja federal, estadual ou municipal assumir como missão.
São determinações constitucionais que os municípios gastem percentuais mínimos com a saúde. Mas são determinações mínimas que o município, com criatividade e trabalho pode buscar alternativas para ampliar este percentual e investir principalmente m programas que visem a prevenção de doenças e de situações que elevem o número de atendimento e gastos com a saúde. É o caso de acidentes de trânsito, consumo de álcool e entorpecentes, violência doméstica e acidentes domésticos envolvendo crianças e adultos, no caso de queimaduras e outras dezenas de ocorrência que enchem os pontos de atendimento.
É preciso estar bem no quesito prevenção para avançamos ainda mais, com investimento em pesquisas e informações para até mesmo impedir que as situações que pareciam inevitáveis cheguem a acontecer. Não se pode ter medo de expor informações que possam trazer à tona problemas que, teoricamente, não se existem. Não são poucos os casos de doenças em que as cidades registram como ocorrência zero, como se não houvesse casos. Mas na verdade, o que não há são programas e pesquisas para que estes casos sejam identificados. Casos menos comum de cânceres podem ser tomados como exemplo.
Enfim, no Dia Nacional da Saúde, minha contribuição é ainda teórica, mas fundamentada em muitas observações e troca de experiência como pessoas preocupadas e conhecedoras do tema, como a candidata a vice-governador Marianne Pinotti e seu esposo, Genari, filha e genro do Dr. Pinotti, uma das referências mais importantes da saúde brasileira e ainda com a experiência do projeto Ilumina de Piracicaba, que está mostrando como planejamento e foco podem modificar realidades.
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