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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Tiririca: cômico ou trágico?

Impressionante o sucesso repentino da propaganda eleitoral do candidato Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca. Sem entrar no mérito de que o candidato é um personagem e a Lei Eleitoral é omissa nesse ponto, gostaria de tecer alguns comentários sobre a seriedade da estratégia do PR (Partido da República) de lançá-lo ao pleito.
A intenção de voto no Tiririca, até onde posso perceber, tem sido motivada por protesto, seguindo o próprio slogan do candidato palhaço: "pior que tá não fica". Jovens de classe média ou senhores de mais baixa renda, seus eleitores já proliferam pelo estado afora.
O problema reside no fato de que esses votos, intencionalmente para fugir de qualquer político tradicional, vão ajudar a eleger os candidatos a deputado federal da coligação PRB/PT/PR/PCdoB/PTdoB, cobras criadas na política, diga-se de passagem. Isso porque o número de cadeiras que um partido ou coligação elege é calculado de acordo com a soma dos votos de todos os candidatos. Foi assim com Enéas, Clodovil e Paulo Maluf. Agora, Tiririca vai aproveitar-se da ingenuidade de seus eleitores para ajudar a eleger uma bancada forte, com ele próprio, mas com outros que serão puxados. Ou seja, esses políticos que poderiam dar lugar a pessoas novas, sérias, comprometidas com os avanços necessários ao Congresso Nacional, terão suas cadeiras garantidas não só pelos seus eleitores, mas por aqueles que acreditam que votar no Tirriica é ser contra os seus futuros companheiros de bancada.
Fica aqui o alerta deste candidato, colocando despretensiosamente porque eu acho que o Tiririca é uma enganação. Se é sério, tem que falar sério. Se fosse palhaçada, tinha que estar longe de políticos tradicionais.
E o velho ditado popular se encaixa: Seria cômico, não fosse trágico.

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